quarta-feira, 27 de abril de 2011

EB 1 de Quintão 1 - 2º/3º anos - Turma C

“A princesa da chuva”

No Reino dos reinetas, onde reinava o rei Reinaldo nasceu a princesa Princelinda. A rainha Regina queria que a sua filha fosse fadada por três fadas e mandou pôr um anúncio no jornal. Passados três dias apareceram três fadas que usavam lindos vestidos de cetim com estrelinhas, chapelinhos em bico e traziam as varinhas de condão.
As três fadas entraram no palácio, todos os habitantes ficaram maravilhados porque acreditavam que ainda iam ter um destino fantástico. Quando a rainha entrou no salão com a princesa ao colo, as três fadas aproximaram-se para fadar a princesa Princelinda.
A primeira fada que chegou junto da princesa disse:
- Eu te fado para que sejas tão boa como nunca houve outra princesa no mundo.
A segunda fada aproximou-se da menina e disse:
- Eu te fado para que sejas tão bela como nunca houve outra princesa no mundo.
A rainha sorria feliz.
Entretanto aproximou-se a terceira fada que antes de fadar a princesa pediu um bom almoço.
Os reis ofereceram um rico almoço servido em pratos de ouro e que as fadas acharam uma delícia…
Terminado o almoço, as fadas disseram:
- Se há tempo para fadar, há tempo para pagar.
A primeira pediu o coche de ouro puxado por dez cavalos, a segunda pediu as jóias da rainha e a terceira pediu o dinheiro dos cofres do estado. O primeiro e o segundo pedido, o rei e a rainha até aceitaram, mas o terceiro não podiam ceder porque era o dinheiro do povo. Então, o ministro das Finanças perguntou se não era possível pagar a prestações.
A fada disse que tinha que ser a pronto pagamento. Então, o primeiro-ministro respondeu que a princesa ficaria só fadada por duas fadas.
A rainha como era teimosa quis a filha fadada por três fadas e ficou tudo calado. De repente, ouviu-se um ruído de água a cair. Era a princesa a fazer chichi. O vestido da fada pingava. Furiosa a fada gritou:
- Eu te fado para que sejas a princesa da chuva e que chova sempre onde tu estiveres.
A chuva começou logo a cair.
O rei entregou às fadas o coche de ouro e os cavalos; as jóias da rainha e os cofres do dinheiro.
Naquele reino tudo ficou mudado e infeliz por causa de umas calças de plástico. Nunca mais parou de chover.
Um dia, a princesa disse:
- Se eu sou a causa desta infelicidade, vou embora.
E partiu quando todos dormiam.
No dia seguinte, o sol abriu e alegrou toda a cidade. Quando o rei e a rainha acordaram ficaram encantados e procuraram a filha por toda a parte para lhe mostrarem o sol, mas não a encontraram.
Entretanto, a princesa caminhou por lugares onde estava tudo seco e quando ela passava tudo rebentava em verdura.
Um dia, parou para descansar às portas da capital, ouviu muito barulho, era o palácio e a cidade que estavam a arder. De imediato, a princesa montou um cavalo e correu por toda a cidade. À volta do palácio e atrás dela a chuva fustigou toda a terra.
O povo estava espantado com aquela rapariga tão bela e tão estranha!
Quando terminou o fogo, a princesa desceu do cavalo, olhou em redor e viu as transformações da cidade. Novas casas tinham sido construídas, as praças tinham flores, os cães guardavam o palácio e foram lamber-lhe as mãos em sinal de reconhecimento. Já havia um novo coche e a rainha veio à janela carregada de jóias e gritou:
- Princelinda, minha filha!
A princesa subiu a escadaria e dirigiu-se à sala onde estav
am os pais que a receberam com muito entusiasmo e carinho.
Então, a princesa contou-lhes por onde tinha andado e o bem que espalhou.
Afinal, a fada bem sabia que ela ia ser muito útil!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

sábado, 23 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

HOP já chegou aos cinemas!


C.P. é um coelho adolescente com a cabeça cheia de sonhos. O seu pai é o Coelho da Páscoa, dono da grande fábrica de chocolate onde são feitos os deliciosos coelhinhos e ovos da época. Apesar da constante pressão do pai para se tornar ele próprio gerente do negócio da família, C.P. só pensa em ser baterista numa grande banda rock. Para tal, decide dar uma escapadela a Hollywood e tentar a sua sorte no programa de entretenimento musical da moda. Só que antes que isso aconteça, é atropelado por Fred, um trintão de mal com a vida que pouco ou nada faz para atingir os seus sonhos. ainda atordoado com o que acabou de acontecer e encontrar (um coelho falante!), Fred leva-o para casa. Mas adivinha-se entre eles uma relação complicada e depressa se tornam no pesadelo um do outro...

sábado, 9 de abril de 2011

EB 1 de Quintão 1 - A Dança da Poesia

“Dança da Poesia”

Um abraço ao meu amigo,
com amor e emoção.
Para sempre estar contigo,
guardado no meu coração.
Turma A - 1º Ano
O amor está no ar

O amor tem sabor,
De alegria e calor
O amor e a paixão vêm do coração,
Que sobe como um balão.

A dor do amor não se vê,
mas nos olhos se lê.
O amor é lindo
como uma criança rindo.

Sinto amor no ar,
Como uma noite de luar
Andar de mão dada
Com a minha amada.

Passear a beira-mar,
E ver uma estrela a passar
Um desejo vou pedir
Para ver a minha amada a sorrir.
Turma B - 2º Ano
O amor

No silêncio da madrugada
Ouviu-se um clamor.
Alguém sofria de amor
Pela ausência da sua amada.

Ao romper do dia,
Já o seu coração esgotava,
Não chegava quem ele amava
E a cabeça em febre ardia.

Ao pôr-do -sol chega o seu bem,
Não cabe em si de alegria,
O seu coração fortalecia
E juntos sonhavam também.

Foram tantos os abraços
Que esqueceram o sofrimento
E os levaram ao encantamento
Ficando unidos num grande laço.
Turma C – 2º/3º Anos
A dança do amor

Já se sente o amor,
A borboleta e a abelha
Voam de flor em flor.

A abelha faz o mel
A borboleta põe os ovos
Cada uma cumpre o seu papel.

Da janela do meu quarto
Avisto um par de namorados
De mãos dadas e muito calados.

As abelhas e as borboletas
Voam sobre os seus cabelos
Que cheiram a perfume de violetas.

De quando em quando suspiram
E sacodem a abelha que zune
E muito felizes se retiram.
Turma C – 2º/3º Anos
"DÁ-ME UMA FLOR,
SIMPLES E BELA
PODES ESCOLHER A COR,
VERMELHA OU AMARELA
QUE MOSTRE A PAIXÃO,
QUE FAZ BATER O MEU CORAÇÃO."

Turma D - 4º Ano

Exposição - Trabalhos Premiados

Exposição - Poesia em Flor

Poetas da nossa Terra

A Poesia está na Rua.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Mentira do dia 1 de Abril

Que pena! Afinal aquela extraordinária surpresa não passou de uma "mentirinha" do dia 1 de Abril. Não houve ninho de cegonhas na entrada da Escola Básica de Vila das Aves, mas ouviram-se sonoras e saudáveis gargalhadas dos muitos que foram enganados. Para compensar a brincadeira aqui ficam algumas fotos (sem fotomontagem!) do despertar da Primavera na nossa escola sede.

Dia Internacional do Livro Infantil

O Segredo está no Livro, no Livro está o Segredo

Eu estava muito curioso e ansioso.
Sentado aos pés do Grande Velho, escutava o seu canto. Ao cantar as pedras, ele tornava-as tão leves que flutuavam na água. Quando cantava as ilhas, estas deslizavam para o meio do lago e, se se punha a cantar as estrelas, de um momento para o outro elas apareciam no céu. O que estava em cima ia para baixo e o que estava em baixo ia para cima quando ele cantava.
- Quando serei eu um mago de verdade? - perguntei-lhe puxando a ponta do seu manto de veludo.
- Em breve - respondeu o Grande Velho, e continuou a cantar.
O pêlo do gato dele começou a faiscar. A cauda eriçou-se e engrossou. Ele estava a ver qualquer coisa que eu não via.
- Ainda sou muito jovem? - perguntei curioso.
- Não - disse o Grande Velho, e continuou a cantar.
De repente, um pássaro explorador pousou no ombro do mago e, com o bico, pôs-se a alisar as penas das asas.
Inclinou a cabeça e cravou em mim os seus olhos de pássaro.
- Ainda sou baixinho de mais? - perguntei.
- Não. Não é uma questão de estatura - disse o Grande Velho, e continuou a cantar.
O seu canto fez tremer a copa das árvores. O vento começou a soprar com força e a ulular e, em pouco tempo, estávamos rodeados de uivos e bramidos. Caíam folhas e ramos mortos. O estrépito das árvores fazia-me medo e eu agachei-me para ver os pés.
- Tenho os dedos dos pés pequenos de mais? - perguntei.
- O quê? - disse o feiticeiro, olhando-me suepreendido. As árvores calaram-se.
Mostrei-lhe os meus dedos das mãos e dos pés.
- Um mago precisa de ter as mãos maiores? - perguntei.
- Não - disse o Grande Velho e sorriu.
Colhi uma flor pequenina e cheirei - Tinha um perfume delicado.
- Um mago tem que ter um nariz maior? - indaguei.
- Não - disse o Grande Velho, e parecia estar com vontade de rir.
Eu estava cheio de curiosidade e impaciência. Não aguentava esperar mais. Tinha nascido para ser feiticeiro, mas faltava-me a força. Não sabia como conseguir essa força. Olhei para o pêlo faiscante do gato. As pedras enfeitiçadas pelo mago flutuavam no ar. Resolvi perguntar uma vez mais:
- Quando é que me tornarei...? - comecei.
Foi então que o Grande Velho se curvou e retirou um livro do seu saco. Sorriu astutamente e disse:
- O segredo está no livro, no livro está o segredo.


Hannele Huovi (escritora finlandesa)
Tradução: Luísa Bacelar Ferreira e José António Gomes

2 de Abril - Dia Internacional do Livro Infantil

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ninho de Cegonhas na entrada da Escola

Que extraordinária surpresa! Um casal de cegonhas escolheu precisamente a entrada da Escola Básica de Vila das Aves para fazer o seu ninho! Alunos, professores, funcionários e encarregados de educação foram surpreendidos por esta fantástica "visita". Vale mesmo a pena observar este caso raro. Alguns órgãos de comunicação social já se deslocaram ao local.