quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Se eu participasse na expansão marítima...

Se eu participasse na expansão marítima seria o Infante D. José. Para preparar essas viagens, fundava a Escola Náutica de Vila do Conde, mandava construir inúmeras e resistentes caravelas, barcas e naus e utilizaria bússolas, quadrantes e astrolábios. Mandava vir astrónomos e marinheiros para ensinar ao portugueses as boas técnicas de navegar.
Assim começaria a nossa rota. Partiríamos de Lisboa com as nossas embarcações à conquista de novas terras além-mar, levando o coração repleto de garra e esperança.
E 1415, conquistaríamos Ceuta, situada no Nor
te de África. Mais tarde, em 1419, chegaríamos à Madeira, a pérola do Atlântico.
Ao longo destas viagens, sentir-me-ia entusiasmado, mas também com algum receio por navegar por mares desconhecidos. Também teríamos de enfrentar, às vezes, tempestades mortíferas com ondas gigantes, com tudo não desistiríamos.
Durante vários anos realizaríamos várias conquist
as, entre as quais, se destacariam os Açores; em 1427, Cabo Verde, a Índia: em 1500, o Brasil; Timor Leste e Macau.
Nas terras conquistadas, encontraríamos variadíssimos produtos para melhorar o nosso comércio: minas de ouro e prata, especiarias, tabaco, açúcar, pau-brasil, cacau, pedras preciosas, entre outros.
Finalmente, se eu participasse na expansão marítima, sentir-me-ia emocionado e orgulhoso por ter partilhado esta fantástica aventura com marinheiros valentes e experientes. Portugal seria "conhecido em todos os cantos do mundo". Que aventura!
José Manuel Pinheiro