Os criadores dos filmes "Toy Story" reabrem a caixa de brinquedos e trazem de volta aos espectadores o mundo encantador de Woody, Buzz e do gangue de personagens favoritas em Toy Story 3.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Toy Story 3 já chegou aos cinemas!
Os criadores dos filmes "Toy Story" reabrem a caixa de brinquedos e trazem de volta aos espectadores o mundo encantador de Woody, Buzz e do gangue de personagens favoritas em Toy Story 3.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
26 de Julho - Dia Mundial dos Avós
Carta para Josefa, minha avó
Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela

Não sabes nada do mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de literatura, nem de filosofia, nem de religião. Herdaste umas centenas de palavras práticas, um vocabulário elementar. Com isto viveste e vais vivendo. És sensível às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha. Tens grandes ódios por motivos de que já perdeste a lembrança, grandes dedicações que assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti, a palavra Vietname é apenas um som bárbaro que não condiz com o teu círculo de légua e meia de raio. Da fome sabes alguma coisa: já viste uma bandeira negra içada na torre da igreja. (Contaste-me tu, ou terei sonhado que o contavas?) Transportas contigo o teu pequeno casulo de interesses. E, no entanto, tens os olhos claros e és alegre. O teu riso é como um foguete de cores. Como tu, não vi rir ninguém.
Estou diante de ti, e não entendo. Sou da tua carne e do teu sangue, mas não entendo. Vieste a este mundo e não curaste de saber o que é o mundo. Chegas ao fim da vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era quando nasceste: uma interrogação, um mistério inacessível, uma coisa que não faz parte da tua herança: quinhentas palavras, um quintal a que em cinco minutos se dá a volta, uma casa de telha-vã e chão de barro. Aperto a tua mão calosa, passo a minha mão pela tua face enrijada e pelos teus cabelos brancos, partidos pelo peso dos carregos – e continuo a não entender. Foste bela, dizes, e bem vejo que és inteligente. Por que foi então que te roubaram o mundo? Mas disto talvez entenda eu, e dir-te-ia o como, o porquê e o quando se soubesse escolher das minhas inumeráveis palavras as que tu pudesses compreender. Já não vale a pena. O mundo continuará sem ti – e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais importava.
Não teremos realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que me não acusas – e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, porque te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: “O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!”.
É isto que eu não entendo – mas a culpa não é tua.
terça-feira, 20 de julho de 2010
20 de Julho - Dia Internacional da Amizade
Mal nos conhecemos
Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Boas Férias e Boas Leituras!
tempo de lazer
não de coisas sérias;
mas ler por prazer
-deixa-te de lérias!-
faz bem, faz crescer.
Faz-te campeão da leitura!
domingo, 18 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Concurso da Editorial Caminho

Nesse concurso estiveram 10 366 trabalhos individuais e em grupo, de mais de 600 escolas do país e do estrangeiro.
Dos nossos alunos 2 foram premiados com uma menção honrosa cada. Receberão um diploma e um livro emanados da Ed. Caminho.
Os premiados são: Filipe Ulisses Neto Ferreira, n.º 8, 9.º A e Margarida Jesus Sousa Leite, n.º 10, 9.º F.
Uma Aventura em Coimbra

- Eu acho que estamos a precisar de novas aventuras entusiasmantes.
- Eu concordo perfeitamente contigo. – Disse a Maria.
- Talvez vivamos em Coimbra uma aventura, há sempre alguma coisa para nós descobrirmos. Mas vamos lá ver o que vamos precisar de levar.
Quando chegaram ao quarto da Diana, ela foi buscar a sua mochila, pegou em algumas peças de roupa confortáveis para um dia quente, pegou nos seus produtos de higiene pessoal, e entretanto o seu telemóvel tocou, era o seu namorado, o Tiago.
- Sim Tiago, que se passa? – Perguntou a Diana.
-Nada de especial, já estou com saudades tuas e também era para saber se vocês já estão despachados?
-Eu já tenho a minha mochila pronta, agora elas ainda não, daqui a pouco vamos a casa delas, para buscarem as suas mochilas, e vocês já têm as vossas grandes e pesadas mochilas prontas como o costume?
-Claro que sim, nós somos muito rápidos e eficientes. – Disse o Tiago.
-Vou ter que desligar, vamos a casa delas. Beijos e até amanha. – Disse a Diana.
Quando iam a caminho da casa da Isabel, passou um homem a correr com um ar suspeito e grosseiro, que fez com que a Maria caísse, quando andaram um pouco mais a frente, ouviram umas pessoas de um supermercado, a dizer que tinham sido assaltadas. Então a Isabel perguntou:
- Minha senhora está tudo bem? Precisa de ajuda?
A mulher respondeu:
- Fui assaltada agora mesmo, por um sujeito de cabelo comprido e com uma maneira de vestir um pouco diferente, e saiu daqui a correr.
- Então, pode ter sido um homem que passou por nós ali atrás, tinha um ar suspeito mas não lhe conseguimos ver bem a cara. – Disseram elas.
Entretanto, foram andando, apressadamente para a casa da Isabel, pois ainda tinham que ir a casa da Maria pelo mesmo motivo. Elas iam dormir em casa da Diana, pois assim, iam todas juntas para a estação de comboios. Quando chegaram a casa da Maria, a mãe dela estava lá, e elas contaram o que lhes tinha acontecido a caminho da casa da Isabel. A mãe da Maria ficou estupefacta e assustada, com o que aconteceu, pois no local onde aconteceu o assalto é um local muito movimentado.
Depois de terem ido a casa da Isabel e da Maria, as amigas voltaram para casa da Diana e a primeira coisa que fizeram foi ajeitar as camas, para elas poderem ficar lá a dormir, mas entretanto os pais da Diana chamaram-nas para jantar.
Ao jantar, elas contaram aos pais da Diana o que lhes tinha acontecido naquela tarde. E a mãe da Diana disse:
- Isto começa-me a cheirar que vocês vão ter um novo mistério para resolver.
- Pois mãe, mas este mistério vai ter que esperar até nós voltarmos de Coimbra. - Respondeu a Diana. Quando acabaram de jantar foram dormir, pois iriam ter que acordar cedo no dia seguinte.
De manhã, o despertador da Diana tocou, eram 6 horas, elas puseram-se a pé, foram tomar banho e tomar o pequeno-almoço e foram apressadamente para a estação de comboios. Quando chegaram à estação, encontraram os rapazes e contaram-lhes o que lhes tinha acontecido na tarde passada. O comboio chegou e todos entraram, iam a conversar alegres e sorridentes uns com os outros, até que ouviram uma mulher no fundo da carruagem onde iam, a dizer que lhe tinham roubado um relógio novo, que o seu marido lhe tinha oferecido no dia anterior.
O grupo de amigos achou aquilo tudo muito estranho, algo não estava bem. Quando chegaram à estação de Coimbra, o comboio parou e eles saíram, e atrás deles saiu um homem de cabelo comprido, mas estava de capucho na cabeça então eles não lhe conseguiam ver a cara, mas as raparigas acharam que o homem era lhes familiar. Tanto que pensaram que a maneira de ser daquele homem era perfeitamente o que a mulher do supermercado tinha descrito. E os rapazes acharam que o homem tinha mesmo um ar suspeito então decidiram começar a investigar.
Na estação a tia do João estava lá a espera deles e foram para casa. Estiveram a descansar até à hora de jantar. No fim de jantar foram até um café perto de casa, recomendado pela tia do João. Para sorte deles, o homem suspeito estava no mesmo café que eles, então aí começaram mesmo, a investigação. Foram perguntar ao dono do café se conhecia aquele homem. O dono do café disse que sim, pois já não era a primeira vez que frequentava este café, mas o dono não gostava muito do ar dele. Então o grupo de amigos lembrou-se de o começarem a perseguir, mas o homem tentava sempre despistar-se deles, pois já andava um pouco desconfiado. Então os jovens começaram a ser mais discretos, começaram a andar dois a dois, onde vieram a descobrir que ele estava a morar num local deserto e o mais perigoso da cidade. Voltaram mais tarde para casa e viram um jornal de semanas na casa da tia, onde falavam em assaltos fora da cidade e onde dizia que a polícia já andavam atrás de um suspeito, mas não o conseguiam encontrar, mas deixavam as descrições do suspeito, para que se tivessem alguma informação sobre o paradeiro do suspeito, contactar a polícia. Através das descrições da polícia e as descrições do suspeito do grupo de amigos pareciam ser a mesma pessoa de que falavam.
No dia seguinte como eles sabiam onde ele morava, deixaram-no sair de casa e foram investigar a casa dele onde viram vários objectos roubados e saíram de lá rapidamente antes que ele voltasse. Foram para casa e comunicaram à polícia o que tinham visto. A polícia ficou muito agradecida por aquilo que os jovens descobriram, o que os policias não tinham conseguido durante muitas semanas, assim o homem foi preso e o caso ficou resolvido.
O fim-de-semana passou-se com uma grande aventura dos seis amigos. Eles regressaram a casa confiantes daquilo que são capazes de fazer.
Margarida Jesus Sousa Leite, nº10 do 9ºF
Uma Aventura... em miniatura!

Num dia solarengo dirigiram-se a um cientista que pelo penteado parecia um pouco maluco e perguntaram:
- Será que consegue reduzir-nos ao tamanho de uma formiga?
Ao que o cientista respondeu:
- Farei isso num ápice… Mas para que querem isso?
- E para saber o dia-a-dia de uma formiga! – responderam em coro.
Passado três horas e meia já tinha a maquineta pronta e disse.
- Estais prontos?
- Sim!!! – responderam eles.
Já pequenos encontram uma formiga e perguntaram:
- Onde é a vossa colónia?
- É já ali à frente... - disse a formiga.
- E o que achas da tua vida? – perguntaram eles.
- Há gostos diferentes, há quem ache monótono, há quem divertido… como vêem há gostos diferentes…- respondeu a formiga.
- O.K. Obrigado – agradeceram eles.
Em direcção à colónia encontraram outra formiga, mas esta estava carregada com um pedaço de pão e perguntaram:
- Isso é muito pesado?
- Não – respondeu a formiga – sabem, as formigas conseguem suportar cinquenta vezes o seu peso.
- Boa – disseram eles.
E seguiram o caminho. À entrada da colónia viram dois guardas e aí que… foram confundidos com aranhas, que os guardas levaram logo à rainha para ditar o seu destino.
Chegados à rainha tentaram safar-se explicando que apenas queriam saber o dia-a-dia de um formigueiro e a rainha lá compreendeu e deixou-os ir.
Passado o efeito do raio minimizador nem queriam acreditar em tremenda aventura que parecia mesmo saída de um filme.
Filipe Ulisses Neto Ferreira, nº8 do 9ºA
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Matilde Rosa Araújo (1921 - 2010)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
2 de Julho - Sophia de Mello Breyner Andresen
Praia
Na luz oscilam os múltiplos navios
Caminho ao longo dos oceanos frios
As ondas desenrolam os seus braços
E brancas tombam de bruços
A praia é longa e lisa sob o vento
Saturada de espaços e maresia
E para trás de mim fica o murmúrio
Das ondas enroladas como búzios.
Na luz oscilam os múltiplos navios
Caminho ao longo dos oceanos frios
As ondas desenrolam os seus braços
E brancas tombam de bruços
A praia é longa e lisa sob o vento
Saturada de espaços e maresia
E para trás de mim fica o murmúrio
Das ondas enroladas como búzios.
Leitura Domiciliária - Junho
domingo, 4 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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