domingo, 25 de abril de 2010
Poema de Abril
Somos Livres
Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.
Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.
Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.
Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.
Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.
Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.
Ermelinda Duarte
quinta-feira, 22 de abril de 2010
23 de Abril - Dia Mundial do Livro
Os livros
Os livros. A sua cálida
Terna, serena pele. Amorosa
Companhia. Dispostos sempre
A partilhar o sol
Das suas águas. Tão dóceis
Tão calados, tão leais.
Tão luminosos na sua branca e vegetal cerrada
Melancolia.
Amados
Como nenhuns outros companheiros
Da alma. Tão musicais
No fluvial e transbordante
Ardor de cada dia.
Os livros. A sua cálida
Terna, serena pele. Amorosa
Companhia. Dispostos sempre
A partilhar o sol
Das suas águas. Tão dóceis
Tão calados, tão leais.
Tão luminosos na sua branca e vegetal cerrada
Melancolia.
Amados
Como nenhuns outros companheiros
Da alma. Tão musicais
No fluvial e transbordante
Ardor de cada dia.
Eugénio de Andrade,
Antologia Breve,
Porto, Editorial Nova, 1972
Antologia Breve,
Porto, Editorial Nova, 1972
22 de Abril - Dia Mundial da Terra
Bola azul
Bola azul, bola azul
Não vivas assim tão triste
Tu és a bola mais linda
Que no universo existe
Sei que estás doente
Pois o Homem mal te faz
Nos oceanos e continentes
Já não se vive em paz
Mesmo assim ainda danças
Com passos de rotação
Nos braços do amigo Sol
Em voltas de translação
Nós queremos abraçar-te
P'ra nunca mais chorares
Com amor vamos beijar-te
P'ra amanhã connosco cantares.
Bola azul, bola azul
Não vivas assim tão triste
Tu és a bola mais linda
Que no universo existe
Sei que estás doente
Pois o Homem mal te faz
Nos oceanos e continentes
Já não se vive em paz
Mesmo assim ainda danças
Com passos de rotação
Nos braços do amigo Sol
Em voltas de translação
Nós queremos abraçar-te
P'ra nunca mais chorares
Com amor vamos beijar-te
P'ra amanhã connosco cantares.
Alberto da Barca
Bola Azul, Ed. Escolar
Bola Azul, Ed. Escolar
quarta-feira, 21 de abril de 2010
3º V - EB1/JI de Bom Nome - "O Rebanho perdeu as asas" de António Mota
Era uma vez um grupo de amigos que combinaram ir depois das aulas, até uma casa velha habitada por cães vadios e besouros. Tinham decidido levar fósforos para atear fogo ao colmo.
Nessa casa velha, havia um favo e um deles picou-o com uma vara e, de imediato, formou-se uma nuvem com um zumbido ensurdecedor. Os rapazes desataram, então, a correr pelo campo do tio Zé Galo perseguidos pelos besouros. O tio Zé Galo correu furioso atrás deles pelo campo fora. Estavam cheios de picadelas e as mães ficaram alarmadas, quando os viram regressar a casa.
O pai de um dos meninos sonhava ter um dia uma colónia de abelhas e passava dias a desejá-las. Um dia, o velho Paulino, grande amador de abelhas, ofereceu-lhe dois enxames, pois sabia que as abelhas eram a sua paixão.
Durante muito tempo, o pai e o filho cuidaram carinhosamente do “rebanho sem asas”, até que um dia o batatal deles foi invadido pelos escaravelhos. Muito zangado o pai decidiu matar os escaravelhos “invasores” com pesticida, mas também (sem saber) matou as abelhas. Foi uma grande decepção! O pai ficou desapontado e tristíssimo.
O pai de um dos meninos sonhava ter um dia uma colónia de abelhas e passava dias a desejá-las. Um dia, o velho Paulino, grande amador de abelhas, ofereceu-lhe dois enxames, pois sabia que as abelhas eram a sua paixão.
Durante muito tempo, o pai e o filho cuidaram carinhosamente do “rebanho sem asas”, até que um dia o batatal deles foi invadido pelos escaravelhos. Muito zangado o pai decidiu matar os escaravelhos “invasores” com pesticida, mas também (sem saber) matou as abelhas. Foi uma grande decepção! O pai ficou desapontado e tristíssimo.
José Manuel Pinheiro
domingo, 18 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
Leitura Domiciliária - Março
Leitura Domiciliária - Fevereiro
sábado, 3 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Dia Mundial do Livro Infantil
No Dia Mundial do Livro Infantil, dia do 205º aniversário de Hans Christian Andersen, podemos ler aqui as suas histórias extraordinárias:
- A Borboleta;
- A Família Feliz;
- A Menina dos Fósforos;
- A Polegarzinha;
- A Princesa e a Ervilha;
- As Flores de Ida;
- O Bule;
- O Caracol e a Roseira;
- O Colarinho Postiço;
- O Homem de Neve;
- O Isqueiro Mágico;
- O Patinho Feio;
- O Rouxinol;
- O Valente Soldadinho de Chumbo;
- Os Verdinhos.
- A Borboleta;
- A Família Feliz;
- A Menina dos Fósforos;
- A Polegarzinha;
- A Princesa e a Ervilha;
- As Flores de Ida;
- O Bule;
- O Caracol e a Roseira;
- O Colarinho Postiço;
- O Homem de Neve;
- O Isqueiro Mágico;
- O Patinho Feio;
- O Rouxinol;
- O Valente Soldadinho de Chumbo;
- Os Verdinhos.
Surpresa!!!
Foi realmente com surpresa que professores, alunos e funcionários viram crescer uma flor gigante na entrada da escola EB 2/3 de Vila das Aves.
Começou por ser um pequeno botão mas nos últimos dias tem crescido espantosamente.
São dezenas as pessoas que através do portão da escola têm observado esta flor de cor alaranjada que atinge já quase um metro de diâmetro.
Começou por ser um pequeno botão mas nos últimos dias tem crescido espantosamente.
São dezenas as pessoas que através do portão da escola têm observado esta flor de cor alaranjada que atinge já quase um metro de diâmetro.
Os Ovos Coloridos
O ovo é o símbolo do presente da Páscoa.
Em certos países, cozem-se e "pintam-se" ovos para oferecer a amigos e parentes e enfeitar as mesas nestes dias de festa.
Faz uma surpresa à tua família e aos teus amigos, seguindo cuidadosamente as indicações desta receita:
.
Ovos coloridos
> castanhos - cozem-se em água com muitas cascas de cebola;
> amarelos - cozem-se em água com um pouco de gengibre ou açafrão;
> rosa-vivo - cozem-se em água de beterrabas;
> verdes - cozem-se em água de espinafres, salsa ou agriões pisados.
.
Nota: os ovos devem arrefecer dentro da água em que foram cozidos.
Em certos países, cozem-se e "pintam-se" ovos para oferecer a amigos e parentes e enfeitar as mesas nestes dias de festa.
Faz uma surpresa à tua família e aos teus amigos, seguindo cuidadosamente as indicações desta receita:
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Ovos coloridos
> castanhos - cozem-se em água com muitas cascas de cebola;
> amarelos - cozem-se em água com um pouco de gengibre ou açafrão;
> rosa-vivo - cozem-se em água de beterrabas;
> verdes - cozem-se em água de espinafres, salsa ou agriões pisados.
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Nota: os ovos devem arrefecer dentro da água em que foram cozidos.
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