Em 1315 criou-se um serviço de correios a cavalo destinado exclusivamente a levar, em certas épocas do ano, cartas dos estudantes da Univerdidade de Paris às suas famílias em cidades da província. Levavam também correspondência de entidades oficiais e, como é de prever, a troco de gorjetas, algumas cartas privadas. Por isso, e depois de várias peripécias, a organização passou a aceitar oficialmente correspondências particulares. Sistemas semelhantes foram imitados noutros países, e em 1657, em Inglaterra, Cromwell mandou centralizar no Estado todos os serviços de correio. Em 1680 um particular criou um serviço de correspondência, dentro da Universidade de Londres, que foi muito bem acolhido. Por causa do monopólio do Estado teve de passar mais tarde para os correios oficiais.
Os correios entraram na sua fase moderna em 1837, quando o inglês R. Hill propôs uma taxa única, paga pela compra de sobrescritos timbrados oficiais. Em 1840 a venda dos sobrescritos foi substituída pela dos primeiros selos. Em 1869 apareceu na Áustria o bilhete-postal e em 1894 o bilhete-postal ilustrado.
Da utilização de mensageiros próprios passaram os serviços postais a aproveitar todos os meios de transporte públicos normais (diligência, caminho-de-ferro, navio e avião). Em 1863, num congresso em Paris, assinou-se uma convenção internacional que regulou e normalizou os serviços de correio internacionais.