A Caixa
Era uma vez um homem que decidiu construir uma caixa. Queria pôr dentro da caixa todas as suas coisas para que ninguém lhes tocasse. Resolveu então fazer uma caixa enorme porque tinha diversas coisas para guardar.
Para construir a caixa foi comprar placas de madeira, cola e pregos. Como só trabalhava ao fim de semana, por causa do seu emprego que não lhe deixava tempo livre, andou sete anos a acabar a caixa.
Ao longo dos sete anos foi comprando mais coisas, e por isso reparou que a caixa tinha de ser cada vez maior para caber tudo lá dentro.
Finalmente ficou pronta a caixa. O homem teve de comprar um guindaste para arrancar a sua casa da terra e transportá-la para dentro da caixa. Depois, levou todas as outras coisas que entretanto tinha comprado e meteu-se ele também, todo contente, dentro da caixa. Apercebeu-se então que só faltava o guindaste, assim, abriu uma porta grande num dos lados da caixa e puxou o guindaste para dentro.
Como estava escuro dentro da caixa, abriu duas janelas mesmo por cima da porta e finalmente adormeceu feliz.
No dia seguinte, saíu com o carro pela porta que tinha feito na caixa, foi trabalhar e quando voltou reparou que a caixa, vista de longe, era parecida com a sua casa. O homem pensou então que afinal ainda havia uma coisa que não estava dentro de uma caixa: a sua caixa, e por isso teria de fazer outra caixa para colocar esta caixa lá dentro, e quantas mais caixas fizesse mais caixas tinha de fazer. Isso nunca mais acabaria.
Decidiu portanto destruir a caixa que tinha construído e ficou com lenha suficiente para se aquecer durante o resto da sua vida. Afinal a caixa não lhe serviu para nada, a não ser para se aquecer nas noites frias.
Ao longo dos sete anos foi comprando mais coisas, e por isso reparou que a caixa tinha de ser cada vez maior para caber tudo lá dentro.
Finalmente ficou pronta a caixa. O homem teve de comprar um guindaste para arrancar a sua casa da terra e transportá-la para dentro da caixa. Depois, levou todas as outras coisas que entretanto tinha comprado e meteu-se ele também, todo contente, dentro da caixa. Apercebeu-se então que só faltava o guindaste, assim, abriu uma porta grande num dos lados da caixa e puxou o guindaste para dentro.
Como estava escuro dentro da caixa, abriu duas janelas mesmo por cima da porta e finalmente adormeceu feliz.
No dia seguinte, saíu com o carro pela porta que tinha feito na caixa, foi trabalhar e quando voltou reparou que a caixa, vista de longe, era parecida com a sua casa. O homem pensou então que afinal ainda havia uma coisa que não estava dentro de uma caixa: a sua caixa, e por isso teria de fazer outra caixa para colocar esta caixa lá dentro, e quantas mais caixas fizesse mais caixas tinha de fazer. Isso nunca mais acabaria.
Decidiu portanto destruir a caixa que tinha construído e ficou com lenha suficiente para se aquecer durante o resto da sua vida. Afinal a caixa não lhe serviu para nada, a não ser para se aquecer nas noites frias.
José Manuel