Se eu tivesse um país só meu …
Se eu tivesse um país só meu, chamar-se-ia “República Unida da Felizlândia” e, estou certo, faria tudo para não o perder.
Se eu tivesse um país só meu, gostaria de ser o seu Primeiro-ministro, mas isso iria ser muito cansativo. Podem pensar o contrário, mas muito facilmente consigo justificar a frase anterior. Tratar dos negócios e da economia do país, não é tarefa fácil! Para manter a economia estável, não compraria nada que viesse do estrangeiro, para aproveitar a marca Felizlânica, pois “o que é nacional é bom”! Muitos países queriam adquirir produtos Felizlânicos e sempre que houvesse oportunidade de negócio aproveitaria, porque a nossa marca seria reconhecia em todo o Mundo.
Para minimizar a taxa de desemprego, criava mais postos de trabalho e aumentava também os salários, fortalecia as empresas dando-lhes subsídios e diminuindo os impostos.
No meu país, haveria liberdade de expressão e por isso o povo sentir-se-ia muito grato por ter um Primeiro-ministro tão inteligente e compreensivo. Haveria muitas oportunidades de trabalho para que todos se pudessem sustentar e todos teriam um lar onde se sentissem bem. Seria ainda um país culto, pois seriam construídas muitas escolas de alta qualidade. Aí os alunos seriam muito estudiosos e ninguém tiraria más notas. Se um dia visitasse uma escola, diria: “ Quero que todos sejam célebres no futuro, mas para isso é preciso estudar!”.
No meu país, as casas tinham forma de cubo e seriam desenhadas por um designer famoso. Todas teriam um pequeno jardim tratado por jardineiros profissionais com árvores e lindas flores. Que maravilha!
Como Primeiro-ministro, mandava construir espaços de lazer, onde as crianças pudessem brincar alegremente, pois só assim teríamos crianças felizes.
Para a saúde da população, criava hospitais de rápido acesso para que todos pudessem tratar as suas doenças.
Finalmente, se eu tivesse um país só meu, haveria paz e ninguém viveria descontente. Seria um país inovador.
José Manuel Pinheiro